2. Encerra-se assim um processo que começou mal e acabou pior.
3. Começou mal, logo nos contornos que rodearam o primeiro jogo, com a FAP a nomear como Observador dos árbitros o actual Presidente de Andebol da Associação de Évora e ao não sancionar o Évora pelas cenas lamentáveis ocorridas no final do jogo com pressões, ameaças, gritos e agressões por parte dos dirigentes, técnicos e jogadores do Évora.
4. Continuou mal, na decisão do Conselho Técnico em julgar procedente o Protesto do Évora e mandar repetir o jogo, sem razões que o justificassem.
5. Acabou mal, com o indeferimento do nosso Recurso pelo Conselho Jurisdicional e a consequente validação do segundo jogo realizado em Évora.
6. Quem conheceu todo este processo apercebeu-se do amadorismo com que tudo decorreu por parte da FAP. O Processo levantado na FAP não obedeceu aos parâmetros e formalismos, requisitos fundamentais para que seja garantida a transparência e o rigor indispensáveis que devem presidir a estas situações. Nem com toda a boa vontade, se pode considerar o conjunto de documentos que nos foram mostrados no dia 20 de Março na sede da FAP, um processo minimamente estruturado. O que a FAP nos facultou foi um conjunto de documentos desgarrados, uns assinados, outros nem isso, alguns ilegíveis e sem qualquer critério organizativo. Em boa verdade nem sequer existiu processo, digno desse nome.
7. As decisões tomadas, primeiro pelo Conselho Técnico e depois confirmadas pelo Conselho Jurisdicional causam-nos uma enorme perplexidade. Entre outras deficiências argumentativas, o protesto elaborado pelo Évora não estabelecia um nexo de causalidade entre o erro da arbitragem alegado e a sua interferência no resultado do jogo, sendo esta normalmente a primeira condição da admissão do protesto. Essa relação, apesar de ser uma exigência legal indispensável para um eventual provimento, nunca foi feita em todo o Processo e o acórdão do Conselho Jurisdicional afirma que os factos estão subentendidos! No mínimo é surpreendente este argumento! Em termos jurídicos, dizem-nos vários juristas que é uma aberração! Como é que se faz o contraditório sobre alegados factos subentendidos?
8. A validação das imagens produzidas pelo Évora é inédita. Em nenhum fórum judicial do país esse tipo de imagens tem sido aceite. Nem mesmo na justiça desportiva das outras modalidades, designadamente o futebol, onde apenas se consideram imagens recolhidas por entidades oficiais ou independentes. Não foi esse o julgamento dos órgãos que aplicam a justiça na FAP.
9.Durante todo este processo estivemos sempre sozinhos em termos institucionais. A Associação de Andebol de Setúbal (AAS) e o seu Presidente alhearam-se completamente, como se não fosse nada com eles. Nem sequer uma palavra de solidariedade lhes foi ouvida. O que, em boa verdade, não nos surpreende. O senhor Presidente da AAS tem primado pela ausência nos momentos em que comemorámos as diversas vitórias conquistadas no último ano. Somos hoje o clube da AAS com maior número de praticantes de andebol, com está a fazer o trabalho mais consistente nas camadas mais jovens e o que mais vitórias trouxe para o Distrito de Setúbal. Mas o senhor Presidente acha que não é nada com ele.
10. As nossas armas são apenas as colocadas em campo, de forma correcta e com fair play. Muito provavelmente as armas do nosso adversário neste processo ultrapassam largamente esse âmbito. Por isso afirmamos que, neste caso, fomos vítimas de uma gritante injustiça e a verdade desportiva não foi respeitada. Mas continuamos de cabeça levantada e vamos ultrapassar esta situação como campeões que somos. Temos um Departamento de andebol e uma equipa de andebol sénior de elevadíssima qualidade. Estamos a fazer um magnífico trabalho, já amplamente demonstrado. E em termos psicológicos saímos por cima desta situação. Pautámos o nosso comportamento com ética, com honra, com lisura e com transparência. Temos a consciência tranquila. Outros não a terão assim tanto! "
Fonte: Site Oficial CCR Alto Moinho
2 comentários:
Vocês ainda dão tempo de antena ao Alto do Moinho???
JÁ CHEGA!
Vão andar o resto da vida a lamentar um protesto quando sabem, todos eles, que o oficial de mesa se enganou e em vez de corrigirem o erro logo, quiseram tirar partido disso. Bastava terem chamado à atenção do oficial de mesa e o jogar tivesse cumprido os 2min.
Dizem que o Video do Évora AC pode ter sido adulterado!!!
A FAP solicitou-lhes o video e eles enviaram sem a parte a que se refere o protesto... Pergunto eu, QUEM ESTAVA DE MÁ FÉ?
O que eu não entendo é que a super-equipa de Vale de Milhaços, depois perca no jogo de repetição por 7... Isso é que é de lamentar!!
E devemos referir que a arbitragem no 1º jogo estava de vermelho e branco, e no 2º foi totalmente isenta. Facilmente comprovado pois em Évora, no jogo de repetição, estiveram 2 Oficiais de mesa, um delegado ao jogo e na bancada o presidente do conselho de arbitragem.
PARECE-ME QUE NA FASE FINAL ESTÁ A MELHOR EQUIPA DA ZONA SUL.
O ÉVORA ANDEBOL CLUBE.
Cumps
Um eborense atento
O que me aborrece é que só se preocupem com a azia do Alto do Moinho e não com a verdade desportiva. Peçam ao Alto do Moinho as imagens do jogo para verem quem tem imagens adulteradas, não esquecendo de pedir também as respostas dos conselhos técnico e jurisdicional, para perceberem o que digo.
Se o Alto do Moinho tem uma equipa tão boa como apregoa, porque precisou de uma trafulhice para conseguir a vitória no 1º jogo? Não bastava já a dupla de arbitragem com a mesma camisola que eles!!!!!!
Quando dizem que ocorreram cenas lamentáveis no final do 1º joo esquecem-se de referir que quem as provocou foram alguns jogadores do Alto do Moinho e alguns adeptos do mesmo clube que invadiram o terreno de jogo.
Perguntem ao Alto do Moinho se foram maltratados no 2º jogo e quem foi o jogador expulso por agressão a um jogador do Évora Andebol Clube.
Ambas as equipas praticaram o melhor andebol da Zona Sul da PO02, pena é que umas não saibam perder nem se preocupem com a verdade desportiva.
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